A ressonância magnética RM do crânio ou craniana (cabeça) é um exame com excelente acuidade diagnóstica na avaliação do encéfalo, muito importante no estudo de diversas patologias. A ressonância do crânio é particularmente útil no estudo de isquemias / enfartes, hemorragias, infeções, doenças neurológicas degenerativas ou autoimunes, doenças oncológicas (tumores cerebrais), entre outras.
A ressonância magnética do crânio, à semelhança dos demais exames de ressonância, é executado num equipamento que possibilita a criação de campos magnéticos intensos e, desta forma, produzir imagens das estruturas do corpo humano (neste caso do crânio) para poderem ser observadas pelos médicos. Através da observação das imagens é possível diagnosticar distintas patologias.
Trata-se de um exame não invasivo, que não provoca qualquer tipo de dor e que não necessita de qualquer preparação ou cuidado prévio, exceto nos casos em que exista a necessidade de administrar contrastes.
Na ressonância magnética craniana com contraste é avaliado o comportamento vascular das estruturas em estudo, completando a avaliação inicial sem contraste. O gadolínio é uma substância administrada por via endovenosa que amplia a intensidade de sinal das estruturas com fluxo sanguíneo aumentado, por exemplo no caso de tumores ou inflamações.
Em muitos casos, a ressonância craniana não precisa utilizar contraste, conseguindo-se, mesmo assim, excelentes acuidades diagnósticas. Todavia, em determinados casos podem ser usados contrastes para uma melhor observação das estruturas (tumores, inflamações, …). A decisão de usar contraste cabe ao Médico Neurorradiologista.
Antes de iniciar o exame, o paciente dirige-se para um espaço privado onde poderá trocar a roupa que traz consigo por uma bata e retirar todos os objetos metálicos de que se faz acompanhar, nomeadamente, pulseiras, colares, relógios, piercings, entre outros acessórios.
Seguidamente, o paciente é ajudado por um auxiliar a colocar-se na mesa do equipamento de ressonância na posição de decúbito dorsal (barriga para cima). Em seguida, a mesa deslizará para o interior do aparelho de ressonância. Durante a realização do procedimento serão fornecidas instruções ao paciente, via intercomunicador, devendo este manter-se em repouso absoluto, dado que qualquer movimento danificará a imagem médica (tal como na fotografia que fica “tremida” quando nos mexemos ao disparar a máquina fotográfica). Durante o exame o paciente poderá pedir a suspensão do mesmo via intercomunicador, caso se encontre indisposto.
O Técnico de Radiologia efetua o exame, adquire e arquiva as imagens, geralmente, em sistemas PACS (Picture archiving and communication system). Estas imagens depois de obtidas e processadas poderão, posteriormente, ser fornecidas ao médico e paciente através de sistemas de visualização Web ou gravadas em dispositivos externos (habitualmente em CD). Geralmente, o formato utilizado é um standard internacional (DICOM - Digital Imaging and Communications in Medicine). Finalmente, as imagens serão interpretadas pelo Médico Neurorradiologista que elaborará um relatório escrito que acompanhará as imagens de ressonância.
O exame será considerado normal se as estruturas avaliadas não mostrarem alterações dignas de registo. No caso de existirem alterações valorizáveis, o médico descreverá o que observou nas imagens da ressonância magnética craniana. O resultado do exame (imagens e relatório) apenas será conhecido após o Médico Neurorradiologista aprovar o relatório final.
As conclusões do exame devem ser relacionadas com a história clínica do paciente e demais exames.
A ressonância craniana é um exame que pode ser extremamente importante como meio auxiliar de diagnóstico e terapêutica (MCDT) na avaliação dos seguintes sinais e sintomas:
Dor de cabeça.
Vertigens.
Tonturas.
Convulsões.
Alterações motoras.
Náuseas, vómitos.
Diplopia (visão dupla).
Fraqueza muscular.
Alterações sensitivas.
Alterações no paladar.
Distúrbios emocionais.
Etc...
Como vimos anteriormente, a ressonância craniana é um exame que serve para auxiliar o médico no diagnóstico de diversas patologias (doenças), bem como na avaliação da resposta aos tratamentos instituídos nessas mesmas patologias (avaliar se os tratamentos estão a ser eficazes). A ressonância do crânio está indicada, entre outras, no diagnóstico das seguintes patologias:
Tumores benignos e malignos (cancro).
Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Aneurisma.
Malformações cerebrais.
Epilepsia.
Neurofibromatose.
Esclerose Múltipla.
Doença de Alzheimer.
Doença de Parkinson.
Meningite (inflamação das meninges).
Otites (inflamações do ouvido).
Traumatismos, hematomas.
Etc...
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